Em entrevista ao programa Linha de Frente, da rádio Antena1 Salvador, nesta segunda-feira (28/10), o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, criticou a exclusão de Vinícius Júnior, jogador da Seleção Brasileira e do Real Madrid, da premiação da Bola de Ouro da UEFA. O prêmio foi concedido ao espanhol Rodri, do Manchester City.
Freixo questionou os critérios que deixaram o atacante brasileiro de fora e associou a decisão a questões raciais e políticas.
“Quero dizer que o Vini Jr. é o melhor jogador do mundo. A Bola de Ouro não o reconheceu, mas ele é reconhecido também como cidadão. A razão de ele não ter sido escolhido é uma razão racista. A imprensa espanhola não justifica isso apenas pelo futebol, mas por suas manifestações”, afirmou Freixo.
O presidente da Embratur também destacou a diferença entre Brasil e Espanha no combate ao racismo. “Hoje vimos um show de horrores: aquele torcedor que imita macaco não é punido, porque na Espanha não há crime de injúria racial. O Brasil está muito mais avançado”, declarou.
Vini Jr. tem sido alvo constante de ataques racistas em estádios europeus, e suas manifestações contra o preconceito ganharam repercussão mundial, levantando debates sobre a postura das autoridades espanholas e das entidades esportivas.
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