A coligação “Lauro do lado certo para avançar cada vez mais,” do candidato Antonio Rosalvo (PT), apresentou no dia 21 de outubro um pedido de recontagem dos votos das urnas de Lauro de Freitas, após sua derrota para Débora Regis (União Brasil) por uma margem de 22.801 votos. Integrada por partidos da base do atual governo, a coligação é a mesma da atual prefeita Moema Gramacho (PT), apoiadora de Rosalvo.
Conforme a denúncia, protocolada na 180ª Zona Eleitoral de Lauro de Freitas, a coligação argumenta que “todas as urnas apresentaram problemas,” alegando que várias urnas tiveram que ser ligadas e desligadas repetidamente, o que teria levado à falta de registros de encerramento da votação e à ausência de advertências sonoras em algumas delas. Segundo o processo, esse “liga e desliga” teria gerado dúvidas entre os eleitores e provocado desistências em meio às filas de votação.
Em anexo, a coligação incluiu supostos registros de tela de uma conversa que indicaria uma comunicação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as dificuldades, antes de a situação “chegar ao caos.” “A Justiça Eleitoral tem conhecimento que as urnas são velhas e ruins, conforme prints anexados. Muita gente desistiu de votar e, quem insistiu, ficou atônito ao ver a divulgação dos resultados enquanto ainda aguardava nas filas,” afirma a coligação.
A prefeita eleita Débora Regis (União Brasil) se pronunciou nesta sexta-feira (1/10) sobre o pedido de recontagem, interpretando a ação como uma tentativa de deslegitimar o processo eleitoral. “Moema não respeita a democracia, demonstra que não tem qualquer apreço pelo Estado Democrático de Direito nem pelo voto popular. Questionar o resultado de uma eleição legítima é coisa de negacionista,” declarou Débora, referindo-se à atual prefeita e sua adversária política, Moema Gramacho.
Débora também mencionou um episódio de perseguição política anterior, quando enfrentou um processo de cassação de seu mandato de vereadora, que, segundo ela, teria sido articulado por Moema. “Moema moveu mundos e fundos para me perseguir e tentou ganhar a eleição no tapetão. Agora, ela não se contenta e pede recontagem dos votos, em claro desrespeito à soberania popular,” relembra.
A prefeita eleita afirma que superou o “uso da máquina pública” por Moema durante a campanha, mas ressalta que o resultado foi uma vitória da vontade popular. “Só Deus e eu sabemos o que passei nessa eleição. Mas o povo deu a resposta e mostrou que cansou desse modelo autoritário e perseguidor, que acabou com a cidade,” concluiu, enfatizando que os pedidos de recontagem tentam tumultuar um processo já legitimado pelas urnas.
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